Bom meninas hoje o tema não é um tema feliz, mas talvez até de auto-ajuda pras mamis que estão passando por isso... Admiro MUITO as mamães e os bebês guerreiros que tiveram que passar por essa experiencia. Nesse post eu recolhi histórias de 3 meninas que passaram por isso com seus nenens, as histórias são de superação e MUITA força, então é isso meninas espero que gostem do post !
Dia 7 de novembro, eu fiz uma ultra, e deu que eu estava com incisura bilateral.
O que explicava as minhas dores de cabeça.
Em seguida, como minha mãe é enfermeira, ela começou a aferir minha  pressão, que estava 14x10, mas como eu era leiga ao assunto, não sabia  que tinha que ir ao hospital. Mas na segunda vez que minha pressão  subiu, nós fomos, e o médico disse pra eu parar de comer sal. Ok, sem  sal.
Passou dias e minha pressão continuava 14x10, e então fui  internada. Passei 7 dias internada com pressão alta, meu bebê não podia  nascer naquele momento, ele só tinha 1,600! Voltei pra casa com a  pressão controlada, tomando remedio.
Eu ja estava com pré eclampsia, então tinha que ficar de repouso pra não evoluir pra uma eclampsia!
Dia 3, minha mãe aferiu minha pressão, e estava 13x9 [não tinha com o que se preocupar, apesar de alta]
Dia 4, minha pressão estava 13x10 [alta de novo]
Na madrugada, minha cachorra começou a gemer muito ao meu lado, ia pra  todo canto que eu ia, o Eric andava se mexendo estranhamente, eu até  filmei porque achei diferente.
Minha mãe então resolveu fazer uma ultra, pq eu ia começar outro pre natal, o de alto risco!
Dia 5, segunda feira - Eu não queria levantar da cama, estava cheia de  preguiça, estava quase desistindo de fazer uma ultra (eu nunca fui  assim, sempre fiquei ansiosa pelo dia da ultra hm) no banho eu falei  'ah, vo fazer' e então fui, como eu era encaixe e de graça, eu tive que  esperar bastante, era 10 horas da manhã, quando deu meio dia, eu fui  almoçar com meu namorado, e voltei pra clinica, e ele fez a ultra. O  médico ligou pra minha mãe e explicou pra ela primeiro, pq da ultima vez  eu tinha chorado muito ao saber do probleminha. Maaas.... enquanto ele  estava falando com ela.. eu estava ao lado e ele não percebeu.
Enfim, estava lá, diagnosticado: Incisura aumentou, ele estava centralizado, com 2 voltas do cordão no pescoço.
Fui direto pro hospital, eu não tinha ideia do quão grave era aquilo, 
pensei que seria algo ''bobo'', mas quando cheguei no hospital...
ouvirao o coração do Eric, e estava parando. Unica coisa que me falaram
foi: Vamos te operar. Eu entrei em desespero, pq não tinha nem como
falar com meu namorado, fui direto pra sala de cirurgia, era 18:30, e as
18:53 o Eric veio ao mundo, e foi direto pra incubadora.
Eu não o vi, mas escutei dois chorinhos rocos.  
Passei lonngos dias no hospital, tirando leite, meu peito cheio demais! 
Entrar naquele berçario cheio de bebê lutando pela vida, me deixava
deprimida, eu não queria me entregar a ele, não queria toca-lo, era como
se ele não fosse meu, como se eu ja tivesse entregado ele a Deus! Eu
rezava, chorava, mas sabia que ele ia embora.
Comecei a me odiar por estar pensando assim. Uma vez estava no berçario, 
e a moça pediu pra eu ajeitar a fraldinha dele, eu surtei, mas foi a
melhor coisa que poderia ter acontecido, depois daquele dia comecei a
lutar por ele, rezava por ele, tocava nele, ia 24horas pra ve-lo, e
então ele começou a ficar com ictericia, eu chorei ao ver aquela luz
nele, a agonia dele com aquilo no olho, descendo pro nariz. Então eu ia
to-da hora la pra olhar se ele estava bem, eu tinha medo dos plantões da
madrugada! De um dia pro outro ele perdeu peso, e eu me pus a chorar
desesperadamente ao telefone com minha mãe.
2 dias depois a médica resolveu colocar ele pro meu quarto, ai que  
alegria, medo, dor! Foram 4 dias que eu não durmi olhando ele com aquela
venda nos olhos, a ictericia dele ja tinha 10 dias e não ia embora. Eu
dava muito mamar pra ele, pq chegando aos 2 kg nos iamos embora !! E foi
então que ele chegou a 2.085 e me liberaram pra casa! Minha experiência
foi dolorida ao vê meu pequeno ali, achando que não tinha mãe, achando
que ninguém queria ele. E eu tão longe. Depois que comecei a toca-lo, a
lutar por ele, ele começou a lutar por nós! E eu o amo mais que
tuuuuuuuuuuuudo!

                                                  Kelly Souza 19 anos mamãe do Eric 3 meses. 
Bom, tudo começou com uma ultra ( aquela que vemos o fluxo sanguineo  azul e vermelho) do setimo mês, e a médica da ultra falou para eu  verificar a pressao e comunicar ao meu médico o laudo da ultra antes da  consulta, isso já dá um pânico né...  Ok, cheguei em casa e coloquei no  google p. ver uq era, eclampsia, morte, pronto!Entrei em parafuso !!
Liguei  para o meu médico, e a consulta era na mesma semana, ele me pediu para  medir a pressao 3x por dia, mas que era para ficar tranquila que a  chance de ter uma eclampsia era de 1 em 100... Isso foi no final de  junho inicio de julho, na semana do dia 18 de julho tivemos que viajar  para São Lourenço-MG para batizar nosso afilhado ( uma viagem de 4,5  horas que faziamos em 3,5 ou 4 horas e fizemos em 6 pois parava toda  hora para fazer xixi, e andar ), passei mal de madrugada, mas eu JURAVA   que era o colchão que era só dor nas costas e fome ( a cantina do hotel  estava fechada, eram 3 hrs da manha..) , chamei meu marido, mas o  coitado estava morto depois de dirigir  e tal, sai da cama e fui deitar   no sofá cama que havia na sala, vendo tv p. ver se pegava no sono,  nada... qnd deu cinco e meia da manhã nao aguentava mais de fome liguei  para saber se o horario da cantina, mas era só as 8 ! Desci então pois  aquela hora já haveriam padarias abertas e dei a sorte do cara do hotel  estar indo na padaria comprar as coisas para o café da manhã, DETALHE,  estava um frio de 8 graus!!!!
Fui até a padaria comprei uma porção de  coisas e desisti de ir a farmacia pois estava com medo de não saber  voltar, comi e consegui dormir até umas 8, qnd meu marido acordou e viu  tdo nem lembrava que eu havia o chamado, tinhamos o batizado e  a dor  continuava ali...Mas minha cunhada me deu remedio um dorflex( eu nao  estava mais aguentando andar)
passou em 20 mts, fomos p. batizado ,  tudo maravilhoso e voltamos ao rio ... Duas semanas depois , num sábado  tinha a festa de casamento de uma amiga , Marina Roma, aqui no  meu predio, estava ajudando ela com as coisas, fomos na padaria comprar  algumas coisinhas para beliscar ( as uas grávidas! rs) enquanto o  pessoal chegava com as mesas, cadeiras, buffet... Mas me senti tonta,  cheguei em casa e fui medir a pressao, estava e 16.8 por 10.3 , liguei  p. meu médico na hora, mas só dava cxa postal, eviei mensagem e e-mail e  desci para encontrar com a Marina e meu marido chegou, contei a ele. O  medico ligou , e pediu para que eu medisse novamente deu 16.2 por 9.7  ele mandou eu ir para o hospital, nao tomar nenhuma medicação sem ligar  p. ele, e disse que se nao abaixasse ia ter que ficar internada até a  data do nascimento que seria dali a 4 ou 6 semanas! Chorei horrores, não  pude ir ao casamento, pediram minha internação... O pior de tudo meu  médico estava num congresso no Rio Grande de Sul !!!!! Logo eu que havia  ido em 4 go's diferentes até achar um que aceitase fazer meu parto  normal, sem ocitocina e anestesia só se eu pedisse ( em momento algum  estava preocupada com a dor do parto e sim com a agulha da anestesia ,  tenho pavor de agulhas!! ) ,Na segunda fiz a ultra , aquela que vê o  fluxo sanguineo, e estava tudo ok com minha princesa, então a noite  depois de tanto implorar ao meu medico ele autorizou minha alta , voltei  para casa parecendo um cachorrinho que nunca tinha visto a rua ! feliz  da vida, prometi ao medico nao sair da cama, pois agora era repouso  absoluto mesmo ... Mas ele estava preocupado pq minha pressao subia e eu  nao tinha sintoma nenhum e ele disse que tinha medo de subir mt, e  altar oxigenio para minha filha...
Mas nao deu nem tempo de matar a  saudade da minha casinha, cheguei dormi, dia seguinte normal em casa  cheia de recomendações, fui dormir e a maldita dr nas costasvoltou,  estava dormindo e gemendo de dor entao meu marido (Michelângelo) ligou  para o GO 1:30 da manhã, volta com ela para o hospital.. aii que  angustiaaa!!! Chegando lá minha pressao estava em 17, entao ele resolveu  interromper a gravidez, nos tranquilizou dizendo que a essa altura tudo  já estava formado, que ela tinha peso e etc..  isso tudo por telefone ,  disse que pela manhã um medico da equipe dele ia fazer minha cesarea ,  pronto, quis tanto um parto normal para fugir das agulhas e acabei sem  opção !
O tempo dessa madrugada parecia não passar nunca, e passar  rápido demais ao mesmo tempo, Michelângelo estava tão nervoso que não  conseguia parar do meu lado, inha mãe que já estava aqui em casa para  que eu nao ficasse sozinha ficou mais tempo comigo que ele, ele andou o  hospital inteiro, deve ter fumado muitos cigarros, e qnd ficava cmg,  pulava , andava de um lado para o outro falando que faltava pouco... E  ah , colocaram um aparelho na minha barriga para acomanhar os batimentos  cardiacos da Sophia e foi ai que descobri que aquela "dor nas costas"  eram contrações, desde São Lourenço !!!!!! Minha mãe por ter sido  enfermeira, h aposentada conseguiu assistir ao parto junto com o  Mickey... Estava tão nervosa com a anestesia  que nem senti, nada,  nadinha mesmo ! Sophia nasceu as 11:15 do dia 3 de agosto de 2011, era  uma choradeira só no centro cirúrgico... Mas ela tinha que ir para a UTI  NEO, e eu nao podia andar , então não pude mais ver minha pequena  naquele dia, eu na verdade estava zonza com tudo aquilo, hoje analisando  acho que minha ficha ainda nao tinha caído, o Mickey ficou com ela na  UTI filmou, tirou fotos para eu poder ver! No dia seguinte tive uma dor  insuportável , da anestesia, deitada nao sentia nada , sentada ou em pé  parecia ter um gancho na miha nuca me puchando... foi a pior dor que já  senti na vida, mas fui p. uti neo ver a Sophia com meu marido, miha  ficha realemte nao tinha caido eu olhava para ela e nao sabia o que  fazer , ver aquele ser tão pequeno, cheia de fios, sondas, eu só  consguia chorar , não sabia nem o que eu sentia meu médico por telefone  conseguiu adiar a minha alta pelo maior tempo possivel mas teve um dia  que nao deu mais e eu tive que voltar para casa sem minha pequena, ali  perdi o chão pq ainda estava sem saber o que estava sentindo, e deixa-la  lá parecia que eu estava a abandonando , eu só chorava , a ponto de uma  amiga d minha mãe sugerir uma psicologa, hoje vejo que passei por um  fio da depressão pós parto, eu vejo hoje que sabia o que tinha e queria  sentir naquele momento mas nao era o que acontecia , e ter de deixa-la  lá foi terrivel pq veio na minha cabeça que eu estava abandonando a  minha filha ( eu sou filha adotiva, amo minha mae adotiva e nunca tive  curiosidade de cnhecer a biologica, pois p. mim mae é quem cria) mas  aquela situação toda me fez achar que eu estaria fazendo com ela o que  fizeram comigo e isso nunca havia passado na minha cabeça, e eu não  falei isso p. ninguém até hoje ( a parte de tudo que senti qnd sophia  nasceu) eu estava preparada, mas a chegada antes do tempo, meio que me  tirou o chão.. mas a cada hora que passava ali do lado da minha sophia e  ela segurava meu dedo, eu conversava com ela... Li uma vez qnd estava  grávida que tinha gnt que amava desde smp, gente que amava qnd via o  filho pela primeira vez e outra que amava com o tempo, critiquei, achei  um absurdo, mas foi isso que aconteceu comigo , eu amava , mas eu nao  consegui administrar toda aquela situação no momento, percebi o quanto a  amava quando cheguei em casa, olhei para seu quartinho tudo pronto a  sua espera e percebi que ela pela primeira vez não estava coigo, dentro  de mim, foi ai que percebi que tudo aquilo que estava passando na minha  cabeça era a maior besteira,  pq eu já estava chorando achando que nao  estava sentindo pela minha filha tudo o que eu tinha para sentir, mas  estava sim, chorei por horas, horas e horas, voltei para o hspital e só  sai as 22 hrs qnd encerrava o horario da visita, no dia seguinte as 9 lá  estava eu, e foi assim até ela receber alta, foram poucos dias  comparados a outros bebes, ela ficou 8 dias, mas foram os 8 dias mais  longos e piores da minha vida. Não tinha ideia de que era possivel amar  alguem tanto assim, não sabia o que queria dizer amor de mãe dói até  esse dia...e qnd ela recebeu alta, NOSSA, foi a melhor sensação do mundo  entrar em casa com minha pequena nos braços, apresentar-lhe a nossa  casa, o quartinho que fizemos , cada detalhe pensando nela, não consegui  dormir, passei a noite acordada olhando para ela, via se ela estava  respirando, foi a melhor sensação do mundo... 7 meses depois, hoje minha  filha Sophia Eneci Garcia Fernandes ( Eneci é o nome da minha mãe  adotiva que eu sempre dizia que se tivesse uma menina colocaria o nome  dela, nao para chama-la mas p. ela assinar , como um sobrenome pois tudo  o que eu tenho e sou hoje é graças a ela, e foi o melhor presente que  dei  a minha mãe), voltando, minha filha é o ar que respiro, acordar com  seus beijos babados, dar de mamar, preparar seu almoço, fazer as coisas  dela é TUDO, não imagino minha vida sem a Sophia, eu não sei como  achava que era feliz sem esse pedacinho de mim aqui comigo, é tudo que  eu mais amo na minha vida, faço tudo por ela. Não pisco mais sem pensar  nela antes, pode parecer exagero, mas não sei mais como era minha vida  antes de ser MÃE.  

                                              Danni Garcia 21 anos, mamãe da Sophia 7 meses
Tive uma gravides muito complicada, desde ás 5 semanas de gestação descobri que estava com descolamento de placenta.. Isso durou quase 2 meses, até que o médico resolveu me internar, depois de 40 dias estava recuperada. Até ás 26 semanas de gestação eu já tinha feito mais ou menos 15 ultrassonografias, eu tava meio que um "trauma" de fazer, só que minha Go pediu pra mim fazer mais uma pra saber da posição fetal, Eu fazia 2  prénatais por mês, uma por posto de saúde e outra de alto risco que eu tenho útero bicorno pelo convênio. Pois bem eu não queria fazer a ultrasom, só que eu liguei e marquei pra em 10 dias a ralizar-se o ultrassom com doppler colorido.. Eu não ia mais no dia, acordei bem cedo e senti que tinha que ir e meu marido foi comigo. 
Chegando lá foi um exame  muito demorado e dificultoso, e o médico sempre me perguntando se eu estava perdendo liquido e eu dizendo que não, que nem dor sentia.. pois bem, no final do exame ele me mandou  urgentemente ir pra maternidade por que eu tinha pouco liquido amniótico que se chama OLIGODRÂMNIO de 2cm, ou seja tinha apenas 2 cm de liquido sabendo que o normal pra a idade gestacional de 35 semanas é acima de 7 até 18 cm... Isso por causa de uma malformação no meu útero, e também a artéia umbilical não levava mais oxigenio para a bebê a GO me chamou na maternidade que tinha sido inaugurada apenas ha 11 dias, e me explicou os riscos em manter a gravides, eu queria segurar mais um pouco, pois só estava de 35 semanas, ela falou que no meu caso não tinha como,  porque era o oxigenio que faltava pra criança.. pois bem teve que ser realizado o parto.  No dia 30-09-2011 ás 22:12 nascia Vitória Gabriela, de 35 semanas, meu marido Antonio esteve a todo momento ao meu lado, ele e minha mãe. Ela nasceu com dificuldade respirátoria, e com uma fraturo no úmero esquerdo, pois a manobra pra poder tirar ela foi muito forte que até me balançou, ela tava na posição pélvica e todos os partos  com essa posição tem que ser feito essa manobra.. e não chorou no nascimento, o anestesista ao meu lado, falando que era normal bebezinhos prematuros não chorarem mesmo.. mais mesmo assim queria ver minha filha.. A médica me trouxe minha princesa, tão frágil, e tão pequenininha, nasceu com 2,110 kg e 43 cm e apgar de 6/9.. Mais não pudi pegar minha princesa, pois ela tinha que ser levado urgentemente para a UTI NEO, devidos a problemas respirátorios.. E levaram minha pequena... fui transferida para a RPA e depois para o quarto, sozinha fiquei, sem ninguém ao meu lado, minha família tinha ido embora, pra preparar as coisas pra receber a gente em casa, porque não tinha nada pronto.. Só que não sabíamos que essa nossa volta iria demorar quase 1 mês.. A cada dia que passava o quadro dela era complicado, Ela chorava muito quando nãestava sedada por causa da fratura, e tbm se ela teve hipertensão pulmonar, no 3° dia de vida fui pra casa e deixei minha princesa durante o dia e a noite ia voltar.. Ela tinha uma respiração muito rápida, de uma pessoa bem cansada. Quando cheguei a noite não me deixaram entrar, pois estavam em procedimento com minha Gabi. Depois de horas, o médico vem nos comunicar que ela tve que ser intubada, porque a pressão do pulmão esta muito alta e o coração dela não estava conseguindo bombear o suficiente para poder mandar sangue oxigenada paras o restante ds orgãos.. e isso não causar uma parada cardiaca.. Meu mundo caiu.. fiquei sem chão, pedi pra ver minha filha e o médico deixou com uma condição de não poder tocar nela..Entrou eu e meu marido.. Vimos aquele ser tão pequeno e frágil com tantos aparelhos ligados nela, e mesmo com a ventilação mecanica, a saturação dela não era das melhores..ou seja, mesmo com ventilador mecanico, o oxigenio não  corria devidamente correto em seu organismo... Tivemos que sair, não ia aguentar vendo minha pequena lá, e eu sem poder fazer nada, a Gabi era a 1° e única bebe da UTI NEO  daquela maternidade, o atendimento era exclusivo. Sai de lá, sem chão, com uma dor no peito, só sabia chorar, meu marido em 8 anos de convivência, nunca vi chorar, ele não chorava, ele berrava, gritava.. Entramos para nosso carro e toda minha família que estava lá rezamos/ oramos, e só assim se  acalmamos, entregamos nossa Vitória Gabriela nas mãos de Deus.
 Todos os dias eu estava na UTI bem cedinho, tinha livre acesso, era única lá.. e noite ia embora, por volta das 23:00 com meu marido.. A cada dia que passava eu me interagia mais e mais com os médicos, e enfermeiras,  foram umas pessoas muito especiais, pois qualquer duvida, eles estavam lá, pra poder me esclarecer a qualquer momento, até certos procedimentos eu estava fazendo com a ajuda das enfermeiras, que era dar  "banho"  dentro da incubadora, trocando as fraldas, mudando de posição, com autorização médica.. e era isso o meu contato com minha princesa, até que com 8 dias de vida tentaram tirar os tubos e ela não aguentava  respirar sozinha, e intubaram novamente, só que o acesso (cateter) obstruiu e tiveram que fazer em outro braço, que se perdeu e foi pra cabeça, rasparam um pouco do seu cabelo, e se perdeu até que fizeram um  central (no pescoço) e esse ficou. Os dias iam se passando e eu estava já acabada, sem dormir e com meus peitos empedrados, ia fazer a ordenha do leite, ela tomava leite por sonda 2 ml, e foi aumentando até chegar  os 50 ml.. A cada noite que saia de lá, ficava com o coração nas mãos, era como se deixa-se uma parte do meu corpo ali, e as enfermeiras me acalmava, pedindo pra confiar nelas, que o atendimento estava sendo exclusivo ali,  que era a princesa do hospital.. Eu anotava as medicações que estava sendo medicadas nela e ia pesquisar e estudar em casa e no outro dia, só sabia perguntar aos médicos  e enfeiros o porque disso e daquilo. Nesse logo periodo graças a Deus, minha princesa não teve infecção hospitalar, e nem mias nada somente a hipertensão dos pulmãos.. Até que chegou o dia em que peguei minha princesa a primeira vez, foi uma alegria sem fim, foi como se fosse o nosso "primeiro encontro", foi mágico encantador, ela mesmo na incubadora e sedada ela sabia quando eu e o papai estávamos lá. Mesmo sedada ela abria os olhos quando conversávamos pela janelinha da incubadora.. uma princesa. Com o nosso contato, o médico permitiu passar as mãos nela, acariciar sua cabecinha,  ela só foi melhorando, a cada dia ela ficava mais agitada mesmo sedada..  Até  que um belo dia os médicos tiraram os tubos dela e ela conseguiu respirar sem ajuda dos aparelhos .. Foi uma alegria, pois Deus estava curando minha bebezinha aos poucos, mais agora ela tinha que ficar até ganhar o peso devido, neste exato dia ela estava com 1,890 kg e assim foi até ela conseguir atingir os 2,010 kg e teve alta com 27 dias de vida! Alegria sem fim Foram 27 dias dias de sofrimento e de ddicação..
 

                                                     Suzi Mery mamãe da Vitória Gabrila